domingo, 26 de setembro de 2010

Momento Contemplativo

"Os sons do tempo, que moram no silêncio da minha alma muda..."

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

MOMENTO POÉTICO


XLVI



Das estrelas que admirei, molhadas
Por rios e rocios diferentes,
Eu não escolhi senão a que eu amava
E desde então durmo com a noite.



Da onda, uma onda e outra onda,
Verde mar, verde frio, ramo verde,
Eu não escolhi senão uma só onda:
A onda indivisível do teu corpo.



Todas as gotas, todas as raízes,
Todos os fios da luz vieram,
Vieram-me ver tarde ou cedo.



Eu quis para mim tua cabeleira.
E de todos os dons da minha pátria
Só escolhi o teu coração selvagem.



- Pablo Neruda -

terça-feira, 21 de setembro de 2010

MOMENTO REFLEXIVO

Achei este ótimo vídeo com a ótima música de Lenine Ecos do Ão! Segue as informações que eu consegui dos produtores do vídeo: Vídeo produzido para a Jornada de Psicologia do CESUSC. Com imagens retiradas de sites de busca e ao som de ECOS DO ÃO, música do cantor Lenine.
"NÃO HAVERÁ ENTÃO MAIS SALVAÇÃO?"

 

E aí o que vocês acham? Haverá salvação? Há realmente perdição? É tudo muito bom? É tudo muito ruim? Nem um nem outro? Gostaria de saber o que vocês pensam sobre isso! Acho que este vídeo abre portas para que se obtenham bons diálogos.Não se acanhem podem dizer o que pensam, não se preocupem em falar "besteira", pois nós seres humanos sempre falaremos besteiras em determinados momentos de nossa vida. Uma coisa é certa, podemos não saber se o que iremos dizer será considerado "bom" ou "ruim", mas nunca saberemos antes de tentar!

domingo, 19 de setembro de 2010

Momento Quintana


A IMAGEM PERDIDA



Como essas coisas que não valem nada
E parecem guardadas sem motivo
(Alguma folha seca... uma taça quebrada)
Eu só tenho um valor estimativo...



Nos olhos que me querem é que eu vivo
Esta existência efêmera e encantada...
Um dia hão de extinguir-se e, então, mais nada
Refletirá meu vulto vago e esquivo...



E cerraram-se os olhos das amadas,
O meu nome fugiu de seus lábios vermelhos,
Nunca mais, de um amigo, o caloroso abraço...



E, no entretanto, em meio desta longa viagem,
Muitas vezes parei... e, nos espelhos,
Procuro em vão, minha perdida imagem!